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I could drink a case of you, darling
Still I’d be on my feet.
A Case of You, Joni Mitchell
Artista: Renée Melo

Bem-vindos à quinta edição da Yellow Letter.
O meu nome é Rafaela e envio esta newsletter no dia 1 de cada mês.

 

Olá, amigos. 

Estou a escrever-vos esta newsletter a partir de casa, totalmente vacinada contra a Covid-19, mas num dia em que o número de infectados atingiu valores que não se via há muitos meses.
Neste momento, devia estar a escrever-vos de um café em Camden Town, mas estou em casa. A ideia de house swap de que vos tinha falado na edição anterior foi por água abaixo a partir do momento em que o Reino Unido voltou as costas a Portugal e fomos parar a uma coisa chamada «lista âmbar». O plano ficou adiado por mais uns meses, mas o meu lado pessimista começa a sussurrar-me que não vai acontecer.

Foi um mês de grande assoberbamento: muito trabalho para fazer, muitos planos gorados e novas restrições implementadas. Adorava escrever-vos em tons de arco-íris (é um tema tão relevante e até está na capa desta newsletter), numa newsletter cheia de alegria e com iniciativas maiores que a vida, mas a verdade é que o espírito está um pouco numa cor mortiça. Como o âmbar.

Depois deste queixume, e espero que não tenha perdido a vossa atenção, vamos começar esta newsletter. Com sorte, levam alguma coisa convosco que suba a gradação do âmbar para o amarelo como um foguetão decidido. 
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LIFTOFF!

Uma coisa que...

... me trouxe alegria

Uma das razões pelas quais escrevo esta newsletter é porque me impõe uma reflexão do que vivi, pensei, senti, li, vi e ouvi no último mês, mesmo que não esteja muito para aí virada. Em bom rigor, apesar de alguns momentos de desânimo, ao olhar para o Google Calendar e para as fotografias no telemóvel, vejo que houve bastante alegria pelo meio. Descobri praias novas no Algarve, rebolei caminhei, com amigos, pelos quase 7 km do Percurso dos Sete Vales Suspensos que fica entre a Praia da Marinha e Vale de Centeanes, nasceu o filho da minha amiga Petra, assisti finalmente ao espectáculo Rua das Pretas ao vivo e passei um fim-de-semana num dos melhores alojamentos de turismo rural do país. 
(Estava a queixar-me do quê, mesmo?)

... me tem feito pensar

Sempre me incomodou um pouco as mulheres que dizem, em tom vanglorioso, que só têm amigos homens. Não acredito que a amizade se defina ou divida por género, e tenho amizades maravilhosas com homens (faz-me lembrar o argumento "até tenho amigos que são") mas, provavelmente, os seres mais fascinantes da minha vida são mulheres. Por isso, gosto de as elevar, de as mimar sempre que é possível. As peças de design e ilustração que aparecem na Yellow Letter são sempre de mulheres e as pessoas que sigo nas redes sociais e cujas palavras ecoam em mim são maioritariamente mulheres. Tenho pensado muito nos conceitos de sororidade, irmandade e amizade no feminino e sinto que há uma catrefada de mulheres a quem posso recorrer a qualquer momento. Que sorte a minha!

... tenho feito para me desafiar

Estou em processo de mudança de casa e por mais vezes que o tenha feito, continua a ser algo difícil de gerir. Comecei a ler o livro da Marie Kondo, The Life-Changing Magic of Tidying Up, na esperança que me inspire a deitar fora postais que comprei em Nápoles em 2010 e que acabei por nunca enviar para ninguém e que têm agora aquele ar tão antigo e vagamente desbotado. A Sra. Kondo criou um grande império graças às suas técnicas de arrumação e estilo de vida sereno e minimalista. Para além dos vários livros que escreveu, lançou uma série na Netflix e uma grande gama de produtos de arrumação e limpeza. A senhora é uma espécie de loja MUJI em forma de pessoa, toda ela emana vibrações beges e brancas, porém tem algumas ideias interessantes sobre as tralhas que acumulamos: a mensagem principal é que os objectos que fazem parte da nossa vida devem trazer-nos alegria. Se assim não for, é tempo de os doar ou deitar fora. Já tenho uma amiga contratada para vir a minha casa, sentar-se no chão comigo e livrar-se da minha tralha por mim. Vai ser bonito, vai.

... planeio fazer no próximo mês

Depois de chorar lágrimas de sangue durante as mudanças, vai chegar o momento do merecido prazer. No final do mês vou passar férias em três ilhas dos Açores que ainda não conheço: Terceira, Graciosa e São Jorge. Estou muito contente, o plano é nadar e comer bolo lêvedo todos os dias.

Nota de editor: Regresso a casa no dia 1 de Agosto e quero que a newsletter contenha algumas coisas sumarentas sobre os Açores. Assim, excepcionalmente, a próxima edição da Yellow Letter será lançada no dia 7 de Agosto.

Os meus 7 entusiasmos actuais

Let's get physical 

O estado de guerra com os nossos corpos faz parte da condição de sermos mulheres. Não estou a exagerar, pois não?
Comecei a ver a série Physical com a incompreensivelmente subestimada Rose Byrne que toca nas feridas todas. Tanto que desliguei após 20 minutos*. A nova série da Apple+ conta a história de Sheila, uma mulher presa num casamento medíocre, invisível na sua própria vida, e que vive com bulimia e dismorfia corporal, doenças que têm a sua própria voz-off na série. A Sheila encontra um novo fôlego e tenta lutar pela sua independência e pelo seu lugar no mundo quando descobre a aeróbica. A estética é toda ela anos 80: licra, permanentes, sombras azuis nos olhos e música mexida (e o facto de eu escrever "música mexida" faz-me parecer saída directamente dos anos 80). Aparentemente inspirado na história de Jane Fonda, que se debateu com bulimia até aos 40 anos e que teve um side project fulgurante com os seus vídeos de aeróbica.

*Eu vou voltar a pegar na série hoje à noite. E daí desse lado, se ainda não estão convencidos, a editora de cultura da Atlantic, a magnífica Sophie Gilbert escreve sobre o lado obscuro da cultura fitness, fazendo uma belíssima crítica à série.

O lado B da vida

Por falar em side projects, vamos conversar um pouco sobre isto? Um side project não é um segundo trabalho, não é voluntariado e não é uma fonte de rendimento ou monetização. Pode conduzir a todas estas coisas, mas isto não deve estar na génese de uma ideia de um projecto pessoal. 
Um side project é a exploração de um ou vários interesses que se alinhem com a nossa forma de estar na vida, com os nossos valores e são, sobretudo, uma forma de nos divertirmos nos nossos tempos livres. Concordo que devem ter alguma estratégia associada (no sentido de terem alguma finalidade que faça sentido para nós - seja o resultado final, seja o processo/o durante).

O meu side project é esta newsletter e o blogue. A criação desta newsletter ensina-me a estar atenta ao meu redor, a pensar nas coisas com mais profundidade, a ser generosa nas partilhas e a expor-me um pouco mais ao mundo. Acho que são objectivos nobres e simpáticos. Além disso, quero consolidar a minha posição de pessoa que tem sempre algo interessante para dizer.
Um side project deve ser algo prazeroso que satisfaça as nossas necessidades, criativas ou pessoais. É uma forma excelente de expressão pessoal, de construção de comunidade e de contribuir para algo maior.
Se estão a pensar desenvolver alguma competência nova, fortalecer algum talento que já tenham ou até mesmo enveredar por uma nova carreira, alavancada por um novo projecto, sugiro estas leituras:
- How to prioritize your project ideas
- Uma ficha sobre alinhamento de valores pessoais e ideias de projectos para preencher 
- The 51 coolest side project ideas we've ever seen

Partilhem comigo o que andam a magicar :)

Artista: Renée Melo

Quando o instagram traz magia à nossa vida

O instagram é a rede social onde passo mais tempo. Sigo muita gente, é verdade, desde marcas que acompanho, sigo amigos e colegas de profissão, estou atenta a escritores e meios de comunicação social, sigo muitas contas inspiracionais de criatividade, desenvolvimento pessoal (ainda não é cool dizermos que gostamos disto, pois não?), alguns artistas e empreendedores e, claro, algumas celebridades de quem sou fã (alô Obamas, Caetano Veloso e Naomi Osaka!). 
A beleza do instagram é que cada um dá o uso que bem entende. Não há fórmulas mágicas que ditem o sucesso garantido de uma página. Gostava de vos falar de alguns perfis (com esplêndidas mulheres por trás deles) que sigo e admiro no instagram, todas elas por razões diferentes.

Rita Nobre Mira
Conheci a Rita por intermédio da Lénia Rufino, de quem já vos falei aqui. Resumidamente, a Rita leva o instagram ao nível seguinte. A Rita escreve - seja livros infantis, seja canções que vão ao Festival da Canção - e passa esses dois universos, o infantil e o musical, para o seu feed de instagram. Não faço ideia como ela tem aquelas ideias todas, não faço ideia como concretiza graficamente os vídeos que faz, mas tudo funciona. E a Rita parece daquelas pessoas que não se leva demasiado a sério, o que provavelmente só lhe dá mais liberdade no momento de criar. 
Reparem, por exemplo, a forma como promoveu esta newsletter que estão a ler. Ou a entrevista que fez à tradutora e escritora (o livro Apneia anda a fazer um sucesso estrondoso), a Tânia Ganho. Ou uma crítica rápida que fez sob o mote "1 livro que li em 1 dia". Permitam que a Rita traga cor ao vosso instagram.

Já agora, ninguém me perguntou nada, mas no meu caso foi o Diário de um Fescenino, de Rubem Fonseca. Li-o em pé, na Livraria Arquivo em Leiria. Tinha 20 anos e pernas que aguentavam tudo.


Fala aqui mulher
Conheço a Petra há mais de 10 anos e sempre foi muito clara a sua vontade de ser mãe. Aliás, sempre foi claro o seu talento para ser mãe. Houve coisas que fui percebendo na nossa amizade, tal como o apoio extraordinário, a voz reconfortante, o tough love e o amor desmedido. Quando, efectivamente, teve a primeira filha, a Petra criou o Fala aqui mulher, um espaço onde partilha, com muita honestidade e graciosidade, detalhes sobre maternidade. Desde a mudança de obstetra a meio da gravidez, à complexidade do pós-parto, às expectativas no que diz respeito a criar uma, e agora duas, crianças, à sabedoria do corpo feminino... é normal que os seus textos carregados de emoção e crueza ressoem em vós. Eu não sou mãe e leio com muita atenção aquilo que diz. Para quem tiver curiosidade de ver mais, convidei a Petra para ser oradora nas CreativeMornings de Setembro do ano passado e ela falou, com muita graça como sempre, sobre a criatividade em tempos de maternidade.
Fiquem atentos a esta moça.

Quando a internet traz magia à nossa vida

Em 2012, virei as costas ao meu trabalho, cuja cultura tóxica e de mobbing deixavam miseráveis qualquer pessoa que lá trabalhasse. Nessa altura despedi-me para ser tradutora freelancer e alcancei finalmente a satisfação profissional. Em 2013, criei um blogue na área de tradução (RIP). Nos míseros 4 ou 5 artigos que publiquei, escrevi sobre o meu percurso e como me tinha despedido. Escrevi também - e esta foi um episódio que andou por outros blogues meus e redes sociais - que um dia me demorei um pouco mais a atravessar a estrada porque o que queria era ser atropelada para não ter de ir trabalhar. Não era um pensamento suicida, a ideia era passar umas semanas no hospital e poder experienciar uma vida sem aquele emprego. Não era suicida, mas não era, nem por sombras, pensamento de uma pessoa equilibrada e feliz. Quando chegamos ao ponto de querer infligir mal ao nosso corpo e à nossa vida, claramente algo tem de mudar. E despedi-me no seguimento dessa reflexão.

Três antes dos trinta

A Ana Sousa Amorim era advogada e descobriu essas palavras numa altura em que precisou de as ler. Chegou a casa, de um trabalho que odiava, e disse ao marido: Há pessoas como eu. Eu não conhecia a Ana, não fazia a ideia da história dela, mas há uns 9 meses escreveu-me e perguntou-me se eu era essa Rafaela que escreveu tais palavras e o que tinha acontecido depois: a Ana despediu-se, tornou-se tradutora freelancer também, e conseguiu libertar-se do jugo da infelicidade no trabalho.
Perplexa e emocionada, agradeci-lhe a partilha e desde então que acompanho o seu percurso. E sabem que mais? Ela escreve LINDAMENTE, partilha críticas de livros, escreve as suas opiniões sempre de forma muito clara, organizada e interessante, além de termos gostos muito semelhantes. 
A verdade é que nunca sabemos de que forma aquilo que escrevemos vai influenciar outra pessoa ou ajudar quem precisa. Ainda ontem a Ana comentava comigo: É por este motivo que escrevo: pormos as nossas coisas no mundo pode mudar tanto e tantos.
Amen, sister!

50 anos de Azul

Um dos meus álbuns preferidos de sempre é o Blue da Joni Mitchell. Lançado em 1971, o álbum sai numa época em que as mulheres não tinham qualquer poder criativo ou executivo na música. Mitchell cantava, tocava um instrumento, escrevia as suas músicas e controlava a música que lançava no mercado. Ainda antes de Blue sair, já tinha um carro e várias casas - e isto numa altura em que as mulheres não podiam sequer ter um cartão de crédito em seu nome. Era uma mulher que viajava pelo mundo e vivia de acordo com as suas próprias regras. Sempre viveu em plena liberdade musical e criativa. Ouçam o álbum no Spotify e leiam a bela crítica que o Los Angeles Times acabou de publicar.

Conheci-a de uma forma muito pouco intelectual ou interessante. Devia ter uns 15 ou 16 anos quando vi o Love Actually. Há uma cena avassaladora em que a Emma Thompson (não a Watson, não a Stone, não a Roberts, mas a primeira delas todas, a Thompson) descobre que o marido a traía. É noite de Natal e ela, que tinha apanhado inadvertidamente uns dias antes uma caixa com um colar no bolso do casaco do marido, quando abre o presente que ele lhe dá, fica desolada ao ver um CD da Joni Mitchell. Desolada, claro, não por receber aquele CD, mas por perceber que o colar tinha ido para a amante do marido.
E segue-se um momento maravilhoso e doloroso em que ela está no quarto, a controlar as lágrimas, a sofrer em silêncio naquela noite de festa, enquanto ouve Both Sides Now
I've looked at love from both sides now
From give and take and still somehow
It's love's illusions that I recall
I really don't know love
Really don't know love at all


Phew!
Vou dar-vos um bocadinho para recuperarem deste momento.

🎵 Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro 🎵 

Já devem estar carecas de saber que o Rio de Janeiro é a minha cidade preferida. É uma cidade que me sacode as entranhas ao mesmo tempo que as cariocas sacodem aquelas bundas ao som do pandeiro e do agogô, que me proporciona uma alegria incomensurável e que tem uma aura musical e um balanço muito próprio. 

Agora imaginem poder sentir tudo isso numa só noite em Lisboa. Isto é possível ao assistir ao evento Rua das Pretas. Trata-se de um projecto musical do músico Pierre Aderne, carioca radicado em Lisboa, e consiste num encontro semanal que junta bossa nova, samba, fado e... histórias, muitas histórias.
Ficámos a saber como o João Gilberto transformou Uma Casa Portuguesa numa bossa nova com 64 acordes - só para terem uma ideia, o Dunas, esse clássico para quem aprende guitarra, tem quatro - e outras histórias deliciosas sobre o Rio e sobre Lisboa.

Há anos que queria ir ao Rua das Pretas, cujo valor de entrada (30€), para além do concerto intimista, inclui um copo de vinho ou uma cerveja. Tive uma noite perfeita num palácio do Príncipe Real e que me fez ter a certeza absoluta de que o que nos salva é a cultura, principalmente em tempos incertos como este. 

Fotógrafa: Nicole Sanchez

Salvemos o Verão no Cerro da Campaniça

- Ó Rafael, estamos a ser tão mimados por si.
- A ideia é essa!


Normalmente, aquilo que me faz escolher um hotel ou alojamento é, por esta ordem de preferência:
- o grau de magnificência do pequeno-almoço;
- o tamanho da piscina;
- a localização;
- tudo o resto.

Quando encontrei, completamente por acaso, esta herdade na Internet, não fazia ideia do que me esperava. O Cerro da Campaniça abriu há pouco mais de dois meses e já ocupou um lugar no meu coração. Fomos passar um fim-de-semana e a ideia era simples: apanhar sol, dar uns mergulhos, ler livros, dormir e relaxar. E foi o que aconteceu.

O dono do espaço é um jovem chamado Rafael M. Ribeiro que, para além de ser manager da banda e maestro, também toca todos os instrumentos, carrega o equipamento, afina as cordas da guitarra e dá o melhor espectáculo que se poderia imaginar. Ou, de forma menos metafórica e mais literal, o Rafael gere o espaço, responde aos e-mails, é o chef que cozinha as refeições caseiras e decadentes que servem na quinta, cuida dos animais, é apicultor e cuidador de rebanhos e na mesa coloca o mel, o quejo de cabra e o cabrito que cuidou e tratou.

Fiquei fascinada pela amabilidade do Rafael e do resto da sua equipa, saí de lá feliz e satisfeita. Sinto que fui respeitada e mimada como cliente. E já que temos um Verão provavelmente condenado no que diz respeito a grandes aventuras, não nos esqueçamos que o Alentejo está mesmo ali ao lado.

Visitem o site e façam a reserva directamente por e-mail ou por telefone.
Quem vos avisa amigo é. 

Com estas dicas de coisas para ver, ler e fazer me despeço. Espero que tenham gostado desta 5ª edição (oh Deus, já ando nisto há quase meio ano) e gostava que partilhassem com um amigo ou amiga que poderá também gostar.

Relembro que os serviços ou eventos de que aqui falo são sempre pagos por mim. Eu trabalho para viver bem e para ter coisas boas para contar. E, assim, ganhamos todos, não é? :)

P.S.: Sentiram a gradação desta newsletter a subir até amarelo-canário? Escrever-vos isto tudo hoje mudou-me completamente o espírito. Obrigada.

Nota de Capa:
A Renée Melo é a artista apresentada nesta newsletter. Não é só uma designer e ilustradora talentosa, é uma amiga próxima há mais de 15 anos. A Renée nasceu no Rio, viveu em San Diego, Florianópolis, Milão (onde nos conhecemos) e agora enfrenta o cinzento de Londres, logo ela que é toda ela cor. Muitas cores.
As suas referências estéticas mais marcantes são o arco-íris e a melancia. A melancia evoca a certeza que é sempre Verão em algum lugar do mundo e o arco-íris é o lema que segue sempre: nunca usar menos de 5 cores por dia. Assim, independentemente do tempo que faz lá fora, cultiva a alegria.  
Vejam o seu instagram e espreitem o portefólio desta artista extraordinária aqui e um projecto recente aqui
Renée, grazie di cuore, ti voglio bene!

A autora

Rafaela Mota Lemos
Tradutora desde sempre, actualmente a trabalhar como copywriter e gestora de redes sociais, assumo a minha obsessão por leituras na internet, fenómenos culturais e uma dose exagerada de livros e revistas. Escrevo esta newsletter uma vez por mês e mostro-te os caminhos por onde me leva a curiosidade.

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